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A insuficiência renal, as paratireóides e o osso

O corpo humano é inteligentíssimo. Os órgãos se interligam nas suas funções, uns complementam a ação dos outros, mesmo à distância. O objetivo final dessa maestria é o menor gasto de energia e de nutrientes importantes para a vida.
Para o nefrologista, lembramos sempre da relação do rim e do coração. Mais comumente é a pressão alta, ou até problemas cardíacos mais sérios, que podem levar à disfunção do rim.
Mas existem outros 3 órgãos bastante interligados. Preciso-lhes apresentar o trio: rim, paratireóide e osso. Aqui, a conversa é longa!
Vamos primeiro entender o que acontece no organismo saudável, e depois fica mais fácil entender o que acontece na deficiência do rim.
O rim elimina impurezas, mantém o balanço de nutrientes no corpo (um deles é o cálcio) e também fabrica hormônios (calcitriol).  O calcitriol melhora o cálcio do sangue porque age no intestino e no rim. O calcitriol também fortalece o esqueleto porque melhora a força do osso incorporando o cálcio dentro da sua estrutura.
As paratireoides no pescoço são as glândulas “sensoras” do cálcio do sangue, e elas mandam o hormônio mensageiro pelo corpo, que é o PTH (paratormônio) que sinaliza onde o cálcio deve ficar. O PTH tem o poder de guardar e retirar cálcio dos ossos, de acordo com a necessidade do momento.  Isso acontece minuto a minuto no nosso corpo.
Com a deficiência de funcionamento dos rins, olhem o que acontece:  o cálcio geralmente diminui no sangue, o rim produz pouco calcitriol, o PTH aumenta. Entendendo melhor: o corpo começa a perder cálcio no sangue e nos ossos. E não é tão simples pensar que apenas tomar cálcio resolve o problema. Um outro fator importante é que o rim também perde a capacidade de filtrar bem o fósforo, que é outra substância derivada da nossa dieta e que pode se acumular.
Pessoas que apresentam um funcionamento renal menor que 60% já apresentam essas mudanças no seu corpo. Há necessidade de avaliação bem completa, de todos esses pontos, e isso é feito pelo nefrologista.