Consultoria em
Paratireoidectomia para
Profissionais Médicos
O Hiperparatireodismo e a Paratireoidectomia
O hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é uma patologia frequente dentro da abordagem global do paciente renal crônico e do paciente transplantado renal. O tratamento clínico é essencial, deve ser realizado de forma precoce na avaliação da patologia renal, entretanto a patologia pode progredir e as glândulas paratireóides sofrem uma aumento de volume e se diferenciam em adenomas. A indicação do tratamento cirúrgico, a paratireoidectomia, é uma decisão clínica baseada na falência do tratamento medicamentoso, na persistência de alterações laboratoriais e na progressão dos sintomas do paciente.
Neste momento, os Nefrologistas se unem aos Cirurgiões de Cabeça e Pescoço para a adequação do tratamento. A paratireoidectomia é uma cirurgia que requer cuidados nefrológicos especializados devido a grande variabilidade da calcemia no pós operatório imediato, conhecida como ‘fome óssea’. Pacientes em hemodiálise necessitam reposição endovenosa criteriosa e internação mais prolongada, com monitorização laboratorial frequente. Pacientes transplantados renais também devem ser avaliados além do controle da calcemia, pois tem como peculiaridade a preocupação com a manutenção da função renal durante todo o tratamento cirúrgico e no pós operatório imediato.
O Cenário do Hiperparatiroidismo secundário no Brasil
Consideramos o hiperparatireoidismo secundário grave como PTH acima de 800pg/mL para pacientes em diálise. Para pacientes transplantados renais, a gravidade da hipercalcemia associada a PTH elevado acima do valor laboratorial de referência em muitos casos tem desfechos graves sobre o transplante renal. Em ambos os casos, há uma relação direta com aumento da morbimortalidade e fraturas relacionados a doença óssea e osteoporose.
A frequências desta patologia grave chega a 18% dos pacientes dialíticos, que se formos contabilizar os mais de 130mil pacientes em todo o território brasileiro, vemos que muitos pacientes necessitam de um atendimento especializado.
Entre os pacientes transplantados renais no Brasil, os dados estatísticos não estão consistentemente catalogados. Entretanto, estima-se que 20-50% dos pacientes apresentem hiperparatireoidismo persistente após 1 ano de transplante renal.
É extremamente importante a divulgação ampla para que todos os pacientes tenham acesso a cirurgia para melhora clínica, de qualidade de vida, aumentando sua sobrevida.
Acrescento que o termos o controle metabólico do paciente com um profissional especializado durante esse processo minimiza riscos, favorece e amplia a divulgação de protocolos específicos de paratireoidectomia já firmemente estabelecidos, podendo ter impacto em menores taxa de ocupação hospitalar.
Precisamos ampliar o tratamento do hiperparatireoidismo secundário e terciário graves em todo o Brasil! Podemos mudar a história natural desta grave patologia tendo acesso à informação especializada, com protocolos médicos técnicos consistentes e ao mesmo tempo práticos para serem utilizados na rotina do acolhimento médico ao paciente.
Missão
Ampliar a condução clínica de paratireoidectomias para pacientes em todo o Brasil oferecendo uma avaliação personalizada, especifica e focada em cada paciente. Esta condução clínica está pautada em evidências científicas, e bem sedimentada na experiência prática em nefrologia e osteometabolismo.
Visão
Facilitar a divulgação dos protocolos clínicos para acompanhamento do tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo de pacientes em diálise e transplantados renais para auxiliar na condução real diária das boas práticas médicas.
Valores
Individualização de cada paciente
Ética médica
Embasamento cientifico atualizado
Sem vinculo com industria farmacêutica
Profissionais Alvos
Nefrologistas e Cirurgiões de Cabeça e Pescoço
INFORMAÇÕES SOBRE A CONSULTORIA
- Discussão do caso e avaliação pré operatória imediata.
- Avaliação diária da evolução médica e dos exames laboratoriais, com sugestões clínicas pertinentes durante a internação.
- Avaliação dos retornos ambulatoriais pós alta, dentro de 30 dias da cirurgia.